...o sábado dia 6 de Junho, ás 18:00 horas, na Xebra!
«As cousas do mar nom se contan na terra», dixo o Machím de Mugia.
Galiza é umha pedra chantada no Atlántico e um espaço marinho que
abrangue todos os océanos. Quiçá um marinheiro do Berbés nom saiba onde
queda Fonfria, aló arriba na montanha, mas todos sabem de Capetom, Cape
Town, no fim de África. Um marinheiro do Muro nom saberá, quiçá, de
Olelas, na raia de Portugal, mas todos sabem de Antuerpe, que é como
lhe dim em galego do mar a Amberes, o gram porto do Norte. Prodigioso
saber gremial, absolutamente vedado a terrícolas e terrícolos. Compre
romper com esta fronteira de silêncio. E compre principiar a molhar-se na água mais doméstica: o Gram Sol. Caladoiros tam humanizados polos nossos
avós que dende há moitas décadas tenhem nome em galego. Embarca-te
nestas palavras. Além do paralelo 48º N, o Mar das Galinhas, a Cona da
Velha, a Ferradura aguardam. Está subindo a maré, tu nom quedes varado
em seco.
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